"Quem não gosta de Samba bom sujeito não é, ou é ruim da cabeça ou doença do pé". A frase é conhecida e os amantes do projeto Samba de Raiz não fizeram por menos. Foi um show em todos os sentidos, a festa que comemorava o aniversário de um ano do projeto que superou todas as suas expectativas, tanto de grupo como de público. Foram seis horas de samba de raiz, samba rock, black music e de muita gente cantarolando pelo salão. Também não era pra menos, a iniciativa dos organizadores era simplesmente fazer a maior roda de samba de Americana e fizeram. Musicos da mais alta qualidade da região foram escalados e muitos, mas muitos cantores. O público foi responsável pela festa, ele aplaudiou, cantou, bateu na palma da mão, dançou e se esbaldou com tanto repertório de samba. Eram todos num coral esplêndido digno das tradiocionais rodas de samba de cidades que ja tem este costume como São Paulo e Rio de Janeiro. Gente enlouquecida por aquilo que eles estavam vendo, sentindo e fazendo parte de uma história maravilhosa. Era dia de festa e em alto astral os grupos Nó na Madeira, Mesa de Bar, Recomeço, Bem Maior, Jeito de Ser, Dú Carmo, Tô Suave, Pegada Nossa fizeram aquilo que eles gostam de fazer e que público adorou em ver. Samba, o autêntico samba ecoou no salão nas vozes de jovens, crianças, adultos e os mais velhos que voltavam no saudosismo do samba. Foi uma festa que não contivemos a emoção, choramos, sim de alegria por ver todos felizes enaltacendo o poema máximo da nossa história onde o "Samba agoniza mas, não morre".
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